Nota

Este espaço digital visa expor o "Projeto Navegar" como um programa executado pelo Governo do Estado do Amapá durante a gestão 1999/2002. Em nenhuma hipótese esta exposição objetiva desviar sua idealização original e execução operacional em nome deste autor. No entanto, enquanto Gerente de Projeto do PRODAP assumi vários papéis no projeto. Formatei integralmente o projeto descritivo final, conduzi a implantação oficial, assumi a coordenação geral e participei ativamente de sua difusão no âmbito nacional, como atestam algumas menções em eventos de renome, dentre eles:

• XXVIII SECOP em Recife/2000 – palestrante oficial;
• Iª Oficina de Inclusão Digital de Brasília/2001 – convidado pela SOCINFO/MCT;
• II Conferência da Amazônia em Macapá/2001;
• Seminário Telecomunidades em São Paulo/2001 - representante oficial do Amapá
  

Por ocasião do lançamento do Livro Verde do SOCINFO/MCT no Amapá, o qual me foi atribuída a responsabilidade de exposição dos projetos do PRODAP durante o evento, este projeto passou a ser considerado uma potência referêncial para disseminação da inclusão digital na região norte, através do Programa Telecentros-Bibliotecas com utilização de recursos do FUST - Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações gerido pela ANATEL/MC.

Nessa ocasião fui convidado a ser colaborador da SOCINFO para apresentar o programa Telecentros-Bibliotecas m toda região norte, com vistas a ampliação estrutural do Projeto Navegar como um centralizador dos telecentros que deveriam ser implantados na região. Surge então a necessidade de expandir as fronteiras territorias do projeto e desvinculá-lo do Governo, momento que o projeto ganha novo delineamento através da criação da Organização da Sociedade Civil de Interesse Público Navegar Amazônia em março de 2002, atividade que também participei ativamente, inclusive com a elaboração do estatuto final e criação da logomarca oficial.

Uma nova gestão operacional surge quando o projeto estadual foi extinto em janeiro de 2003 pelo Governo do Estado e somente a OSCIP pôde continuar os trabalhos. A funcionalidade atual do projeto através do Navegar Amazônia pode ser verificado no link indicativo deste Blog. Durante minha coordenação do projeto concedi entrevista digital para a revista Imfundo Sattelite Primer¹ e coordenei a criação de material impresso e digital para exposição do mesmo no Simpósio Latino-Americano e do Caribe da Educação - SIMPLAC’2002 - em Havana/Cuba e no Gtechnology, Government Technology Exhibition’2001 em Ottawa/Canada.

¹ Improving Access Via Satelitte Document - PDF Page 77 / 79

Logomarca Oficial

Direitos de Imagem reservados ao Governo do Amapá - 1999/2002

Vídeo Institucional

Direitos de Imagem reservados ao Governo do Amapá 1999/2002
Filmagens: Paulo Cosmo - Lucimara Souza - Gavin Andrews
Edição e Sonorização: Gavin Andrews

Imagem Representativa

Direitos de Imagem reservados ao Governo do Amapá 1999/2002
Foto: Paulo Cosmo

Introdução

O novo milênio, momento subordinado à égide das tecnologias revolucionárias, nos remete a um mundo novo em criação vivendo sob a velocidade do imediato. Àqueles que já se encontram inseridos neste contexto, a percepção da realidade proporciona a reflexão das coisas com as quais compartilhamos durante muito tempo e que hoje começam a perder sentido frente a nova concepção social.

O mundo geográfico que conhecemos, marcado por fronteiras, línguas, moedas e civilizações, também se altera. Desse modo, encontramos o fenômeno da globalização, que solidificou-se quando a tecnologia da informática se associou às telecomunicações e possibilitou a interligação acelerada entre os povos.

Durante esse período, momento de grande significado para toda a humanidade, pelos desafios oriundos dos grandes desequilíbrios entre os avanços tecnológicos e a generalização da pobreza predominantes na maioria dos países, o Governo do Amapá implantou as bases de um novo modelo de desenvolvimento, criando uma multiplicidade de iniciativas voltadas à construção de uma realidade sociocultural mais igualitária no Estado.

Em nível global, alguns fatores estratégicos como a crescente desorganização climática planetária, levando à necessidade de mudanças profundas no modelo de produção e consumo, as descobertas resultantes do avanço da biotecnologia e da engenharia genética, abrindo possibilidades inusitadas para o bem-estar da humanidade e acordos globais sobre problemas chaves do desenvolvimento, colocando em um mesmo cenário países ricos e pobres, abriram espaço para negociações que podem criar um futuro melhor aos cidadãos.

Nesse quadro, as possibilidades de construir com sucesso um modelo de desenvolvimento não excludente, que respeite o patrimônio natural, que enfrente o desafio de geração de empregos e renda e que amplie os espaços de exercício da cidadania, existem, mas será necessário enfrentar alguns elementos novos derivados do processo de globalização e liberalização da economia marcados pelo final do século e início dessa nova revolução social.

Estado de Origem

O Estado do Amapá está localizado na região norte do Brasil a NE da Amazônia quase que inteiramente no Hemisfério Norte do Planeta. Possui 143.453 Km² de área territorial e extensão fronteiriça de 2.394 Km compartilhada com Suriname, Guiana Francesa, Estado do Pará e Oceano Atlântico.

Relativamente pequeno, se comparado com outros Estados da Amazônia, o Amapá concentra uma das maiores diversidades em ambientes naturais, já que faz parte de dois grandes domínios geográficos: o amazônico e o oceânico, o que lhe atribui características muito particulares quanto a formação e estruturação de seus ambientes naturais.

Do ponto de vista do relevo, o Estado é dividido em duas grandes regiões: uma interna, de relevo suavemente ondulado, com alturas médias de 100 à 200 metros, mas que podem atingir extremos de 500 metros, constituída por rochas cristalinas metamórficas e cobertas de floresta densa, e outra região costeira de planície que se estende ao leste até o Atlântico, e ao sul até o rio Amazonas.

A cobertura vegetal do Estado é composta por formações campestres, com cerrados e campos de várzea inundáveis ou aluviais largamente distribuídos no Estado e formações florestadas, com manguezais, florestas densas de terra firme, que ocupam mais de 70% da superfície e florestas de várzea, com ocupação econômica predominante por populações ribeirinhas.

Sua população de aproximadamente 450.000 habitantes é caracterizada pela descendência de portugueses, que chegaram no período da colonização; pelos negros, descendentes de antigos escravos africanos; pelos índios, de cinco etnias e pelos mestiços originados dessas raças. Subdividido administrativamente em 16 municípios, o Estado do Amapá possui a maioria dessa população distribuída na Capital Macapá e na área portuária de Santana, gerando no estado grandes vazios habitacionais.

Apresentação

O Projeto Navegar é um programa de atividades elaborado a partir da preocupação do Governo do Estado do Amapá em levar as localidades distantes e carentes de infra-estrutura tecnológica, mecanismos de prestação de serviços ao cidadão, com a mesma qualidade e confiabilidade dos executados na capital, utilizando-se de recursos tecnológicos avançados como a comunicação de dados via satélite.

Atuando no segmento das tecnologias de informação e comunicação, como instrumento de apoio à consolidação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Amapá, o projeto disponibiliza de maneira itinerante toda estrutura de TIC necessária ao pleno exercício da cidadania, possibilitando a assimilação de novos conhecimentos e identificação de novos valores nas relações sociais, educacionais, econômicas e culturais entre os povos.

Desenvolvido pelo PRODAP – Processamento de Dados do Amapá, o Projeto consiste basicamente na utilização de uma embarcação regional, adaptada fisicamente para receber equipamentos de informática, acessórios para manipulação multimídia e dispositivos necessários para conexão via satélite com a rede mundial de computadores, configurando-se em termos gerais, na dimensão de uma embarcação de comunicação global destinada a minimizar o distanciamento geográfico existente entre a localidade selecionada e o resto do mundo.

Justificativa

Como acontece em toda região amazônica, os rios do Amapá são os principais caminhos utilizados pela população. O rio Amazonas e seus afluentes constituem a base fundamental de sustentação do transporte interno, integração regional e desenvolvimento estadual. Outros fatores decisivos para utilização fluvial como principal meio de transporte residem na diversidade geográfica, extensão territorial e baixa densidade demográfica, que inviabilizam investimentos de porte no sistema de transporte terrestre.

Nesse cenário de diversificação ambiental, peculiaridades no sistema de transporte e dificuldades no atendimento em larga escala dos serviços de comunicação no interior, encontram-se inseridas várias vilas de moradores, povoados e comunidades ribeirinhas, isoladas em localidades remotas que necessitam ser inseridas na odisséia digital referendada pela internet, objetivando a minimização do distanciamento cultural já existente.

As disparidades socioeconômicas entre regiões continuam sendo questão fundamental no Brasil. Nesse ponto, as tecnologias de informação e comunicação são, a um tempo, oportunidade de redução de disparidades e risco de agravamento da situação atual. Ao sabor do mercado, sem um política que proporcione igualdade de oportunidades de acesso a essas tecnologias, haverá concentração ainda maior da utilização dos novos meios nas grandes empresas e segmentos sociais de renda mais elevada, nos centos urbanos mais populosos. A tecnologia pode ser mais elemento que integra, por reduzir distancias, tempos e custos. Por meio dela, pequenos negócios podem desenvolver afinidades econômicas, ganhar visibilidade global e conquistar mercados. Viabilizando-se os negócios, dão-se condições para que pessoas e empresas possam se estabelecer onde desejarem e tirar partido das características e potencialidades regionais.

Em um mundo em que conhecimento, informação, criatividade e inovação são fatores de riqueza, a diversidade cultural é para ser reconhecida e explorada como fator de vantagem competitiva. Na base do desenvolvimento equilibrado do País, portanto, deve estar a consecução de ações locais, orientadas para o aproveitamento das diversidades e especificidades de cada região. Nesse sentido, pela maior proximidade de governos estaduais e municipais em relação ás demandas da sociedade e das comunidades, o seu envolvimento na definição de estratégias e no planejamento dos seus desdobramentos é importante.

Objetivos

A Curto Prazo

• Estabelecer um elo entre a sabedoria local e o conhecimento universal disponível através da internet;
• permitir o contato direto, via computador, entre alunos e professores da região com instituições de ensino e pesquisa de qualquer parte do mundo;
• capacitar membros da comunidade no intuito de criar uma equipe local permanente de acompanhamento na execução do projeto e multiplicação das técnicas de informática;
• divulgar através da internet a cultura, costumes e atividades econômicas desenvolvidas no região para qualquer parte do mundo;
• aproximar geograficamente a região selecionada com o centro administrativo na capital Macapá, através da ferramenta de tecnologia de comunicação em uso na embarcação;
  minimizar o distanciamento das tecnologias de informação e comunicação existentes entre a região selecionada e os centros mais desenvolvidos;
• possibilitar o acompanhamento local informatizado das ações de governo implantadas na região e facilitar seu repasse para os órgãos responsáveis na capital Macapá e
• atuar como extensão fluvial itinerante das escolas públicas no sentido de propagar o conhecimento entre as comunidades.
  

A Longo Prazo

• Criar um banco de dados com textos, imagens, sons, georreferência espacial e período temporal das atividades ambientais, culturais e sócio-econômicas da região;
• fomentar a conscientização das comunidades da região, para utilizar de forma ordenada os seus recursos naturais, com melhor aproveitamento de suas riquezas e promoção do seu desenvolvimento econômico e social sustentável;
• capacitar professores da região para repassar os conhecimentos de informática aos alunos da comunidade, como instrumento de integração entre a região e o mundo;
• proporcionar aos alunos da comunidade a aproximação das tecnologias da informação com o objetivo de dotá-los com conhecimento suficiente para competir no mercado de trabalho, dentro e fora da região natural;
• disponibilizar informações sobre a região, através da internet, para pesquisas das entidades interessadas em todo o mundo;
• referenciar na internet os produtos oriundos da região no sentido de incentivar o comércio eletrônico entre produtores e consumidores finais e
• despertar aos que acessam tais informações, via internet, interesse em conhecer a região mais de perto e por conseqüência, ratificar a região como mais um pólo eco-turístico no Estado do Amapá.

Descrição Projeto

Trata-se de um projeto multifuncional focado na utilização da internet, objetivando:

• coletar e difundir conteúdos com identidade cultural regional;
• facilitar o acesso e a inclusão digital de localidades remotas;
• preparar o cidadão para atuar na sociedade da informação e
• promover a prestação de serviços e informações à comunidade.
  

Configura-se como uma atividade de controle e transmissão de dados, som e imagem à distância, via internet com links de satélites, efetuada de um barco atuando como um web site flutuante, com objetivo de interligar atividades e projetos relacionados ao meio ambiente, cultura, costumes, educação e planejamento econômico nas comunidades que constituem a região contemplada com sua execução. O barco, adaptado com recursos tecnológicos adequados ao desenvolvimento das atividades, consolidará em seus computadores um banco de dados, que represente a história local e as diversas atividades apoiadas pelas ações governamentais desenvolvidas em consonância com o Plano de Desenvolvimento Sustentável do Amapá, bem como quaisquer outras atividades justificadas como de relevância no decorrer dos trabalhos na região .

Infra Embarcação

Construída em madeira, com design típico das embarcações que navegam pela região norte, sua função é servir como local de trabalho, meio de transporte, alojamento e refeitório para os técnicos envolvidos nas viagens. Objetivando atender as necessidades operacionais do projeto, a embarcação deverá conter diferentes pavimentos, subdivididos em ambientes diferenciados de integração, sendo: Porão, reservado para motor de propulsão, geradores e baterias de energia, reservatório de combustíveis, acondicionamento de materiais de limpeza e de uso geral, armazenamento de mantimentos não perecíveis; Pavimento Inferior, destinado a cozinha, refeitório, banheiros e alojamento comunitário; Pavimento Superior, contendo sala de comando e laboratório de informática.

Infra Apoio Navegação

Algumas características devem ser observadas na composição da embarcação, objetivando maior segurança operacional, versatilidade no desempenho de diferentes atividades e rapidez no deslocamento entre as diversas localidades, independentemente de sua exigência pela Capitania dos Portos, tais como: eficiente sistema de sonar, capaz de detectar bancos de areia decorrentes da constante movimentação dos rios e troncos de árvores submersos ou em flutuação; sistema de comunicação de rádio-freqüência e voadeira de alumínio soldado com motor de popa alta capacidade.

Infra Rede Elétrica

A embarcação deverá possuir três sistemas distintos de eletrificação:

• Grupo gerador de energia direcionado para iluminação das dependências e funcionamento dos aparelhos elétricos de uso comum;
• grupo gerador de energia trifásico de 12,5 KVA, exclusivo às necessidades do laboratório de informática e
• conjunto de baterias voltado à iluminação de identificação e segurança da embarcação, farol, rádio amador e sonar utilizados na cabine de comando, ventiladores instalados nos camarotes e luzes de emergência.

Os dois grupos geradores deverão funcionar reciprocamente como sistemas alternativos de contingência em caso de pane individual.

Infra Rede Lógica

Com o objetivo de compartilhar recursos e flexibilizar a utilização dos equipamentos e acessórios instalados no laboratório, o mesmo contará com uma rede padrão ethernet, com cabeamento UTP-5E categoria 568a, com 8 pontos concentrados em um hub 10/100 autosense.

Infra Comunicação Móvel

Por se tratar de um projeto configurado na dimensão de um sistema móvel de comunicação global e dadas as opções disponíveis no mercado nacional, recomenda-se a utilização de um sistema pessoal de comunicação, baseado em um telefone via satélite que opera a nova geração de satélites geo-estacionários Inmarsat-3, para envio de voz, fax e dados com segurança e confiabilidade digital. O sistema consiste do agrupamento de dois equipamentos distintos. O telefone, que efetua a conexão com o satélite e a antena de transmissão, destacável do terminal telefônico para uso externo. Para maior controle e segurança em sua utilização, o sistema possui um cartão SIM para gerenciamento da mobilidade do equipamento e autenticação da conexão. Tal recurso, permite que diferentes órgãos do governo habilitem seus cartões individualmente junto a concessionária de serviço de comunicação de dados e por conseqüência, gerenciem independentemente seus gastos operacionais de transmissão. Em termos de taxa de transmissão, o sistema envia/recebe sinais a 4,8 Kbps para voz e 2,4 Kbps para fax e/ou dados. A bateria de NiMh recarregável, permite autonomia de 3 horas de conversação em situações de uso externo.

Infra Laboratório

• Instalado na parte superior da embarcação;
• Acessos e circulação interno ligando ao pavimento inferior e externo ligando à sala de comando e à área da proa superior da embarcação;
• espaço adequado para instalação de bancadas/cadeiras objetivando a presença de até 8 técnicos operando individualmente e simultaneamente os equipamentos de TI;
• paredes e forro revestidas com folhas de isopor e placas de PVC duplo 100 mm;
• piso de borracha tipo plurigoma, anti-estático e anti-derrapante;
• janelas com esquadria externa de vidros fixos e translúcidos e interna com folhas de correr acrílicas revestidas com filme de controle solar;
• climatização controlada por dois condicionadores de ar de 10.000 BTU’s

A preocupação inerente a estruturação do laboratório como uma capsula hermeticamente vedada está vinculada a dois aspectos climáticos importantes em toda região norte:

• Longo período de intensa descarga pluvial que impossibilita a utilização de ventilação natural externa e
• Incidência contínua dos raios solares equatoriais que exigem pesado sistema de refrigeração objetivando a manutenção de ambiente salubre para trabalho e adequado para funcionamento dos equipamentos.

Para amenizar os efeitos de descarga ou falta de energia oriunda de pane no sistema, o laboratório contará com estabilizadores de voltagem em todos equipamentos e no-break de 2 KVA, direcionado ao equipamento conectado diretamente ao sistema de comunicação móvel via satélite.

Face a multiplicidade de aplicações que podem ser desenvolvidas no projeto, torna-se necessária a diversificação de tipos e modelos de equipamentos no laboratório. O relação abaixo representa a configuração operacional necessária:

• Microcomputadores desktop e notebook;
• Impressora Jato de Tinta;
• Câmera Digital;
• Filmadora;
• Placa de captura de vídeo;
• Gravador cassete portátil;
• Equipamento de GPS;
• Web cam;
• scanner e
• Antena de Transmissão via Satélite

A utilização de notebook e uma filmadora, justifica-se como ferramentas de apoio essenciais ao desenvolvimento de trabalhos de campo afastados da embarcação. Para digitalização das imagens oriundas do equipamento de filmagem, será utilizada de maneira complementar uma placa de captura de vídeo.

Rotina de Operação

GERAL

Várias são as atividades que podem ser desenvolvidas no projeto, contendo cada qual suas peculiaridades e necessidades específicas. Dependendo da atividade, algumas características operacionais diferenciadas deverão ser adotadas, adaptando a embarcação para o trabalho que será realizado, mas via de regra, os procedimentos técnicos de operação do sistema consistem basicamente em:

• Chegada da embarcação no local definido;
• Atracamento e instalação da ponte móvel, para conexão do barco com o ancoradouro e/ou trapiche;
• Partida do gerador e acionamento do condicionador de ar no laboratório;
• Preparação dos equipamentos para operação;
• Procedimentos acessórios em terra firme, tais quais, explanações sobre o projeto para a população local, identificação georrefenciada da área, captura de imagens, coleta de informações sobre a comunidade, visitação pública ao laboratório para reconhecimento da TI adotada e
• Desenvolvimento das atividades previamente programadas com as associações comunitárias locais.
  

Específica no Laboratório

Cada computador no laboratório possui uma funcionalidade específica, vinculada aos acessórios utilizados. Tal configuração não é rígida, porém sua composição auxilia no melhor desenvolvimento das atividades pela equipe técnica presente.

A guarda das imagens digitais, se dará preliminarmente de maneira otimizada nos dispositivos de armazenamento magnéticos, distribuídos entre os computadores do projeto. Periodicamente, dependendo do volume total armazenado, tais informações serão transferidas para portadores de dados óticos com utilização de gravador de CD, instalados na embarcação ou alternativamente nas dependências do PRODAP.

Nesse sentido, o quadro a seguir demonstra um possível modelo a ser adotado, podendo ser reconfigurado dependendo das necessidades envolvidas e que especifica uma operacionalização básica dos equipamentos.

• DESKTOP 01: Permitir a conexão via satélite com a Internet e capturar as informações georreferenciadas de percurso e local de trabalho - conectado a antena de transmissão e GPS
• DESKTOP 02: Digitalizar documentos impressos, receber a transferência de imagens capturadas pela Câmera Digital e/ou Filmadora e centralizar atividades de impressão - conectado ao SCANNER, Impressora, Câmera Digital, Placa de Captura de Vídeo e Filmadora
• DESKTOP 03: Capturar imagens em movimento internas e/ou externas da embarcação/laboratório - conectado WEBCAM
• DESKTOP 04: Capturar imagens em movimento internas e/ou externas da embarcação/laboratório - conectado WEBCAM
  

A utilização do NOTEBOOK, se destinará a anotação de informações, transmissão de dados via satélite e descarregamento das imagens capturadas pela Câmera Digital, em atividades desenvolvidas no campo e por conseqüência, longe da TI disponível na embarcação, contemplando de maneira suplementar, a quantidade de computadores ativos no laboratório.

Aplicações

Para o Brasil, detentor de ricas e estratégicas reservas naturais, a perspectiva do desenvolvimento sustentável constitui uma referencia básica a ser incorporada em seu projeto de sociedade da informação. Sob a ótica da sustentabilidade ecológica, coloca-se a importância do domínio das tecnologias relevantes para melhor conhecer, diagnosticar e monitorar as condições ambientais, sobretudo em função da extensão do território nacional, diversidade de ecossistemas e complexidade dos problemas pertinentes. Com apoio das tecnologias da informação e comunicação, é possível criar sistemas e serviços avançados de informação e de prevenção de riscos sobre o meio ambiente, como alertar e criar suporte às políticas publicas, estratégias empresariais e ações sociais. Com as novas mídias e redes eletrônicas, criam-se também condições mais favoráveis para a informação e conscientização publicas a respeito do meio ambiente, da educação ambiental e da cooperação nacional e internacional nessa área, facilitando a implantação de um modelo mais sustentável de desenvolvimento. De maneira geral o projeto está ordenado para atuar de maneira incisiva no desenvolvimento de trabalhos junto às comunidades envolvidas nas regiões selecionadas. Sucintamente pode-se estabelecer quatro área distintas para desenvolvimento operacional do projeto:

• Identidade Cultural: fortalecimento da cultura local/regional com foco na difusão via internet;
• Universalização do acesso: facilidades de acesso aos serviços de internet;
• Capacitação para a Sociedade da Informação: iniciativas de preparação do cidadão e
• Informações e serviços: disponibilização de serviços e informações ao cidadãos
  

Conclusivamente, pode-se contemplar atividades diversificadas que representem:

• Apoio à pesquisas sócio-ambientais desenvolvidas na região;
• canal tecnológico de comunicação entre a comunidade e o resto do mundo;
• ferramenta para treinamento e disseminação das TI existentes;
• divulgação da cultura, costume e atividades sócio-econômicas na internet;
• registro de informações sobre as atividades das comunidades e
• monitoramento das atividades governamentais desenvolvidas na região.
  

Identidade Cultural

Gigantescos acervos de informação sobre os mais variados temas circulam hoje, em escala planetária e de forma acelerada, por meios da internet e das novas mídias eletrônicas. Em um contexto globalizado, o volume de informações disponíveis nas redes passa a ser um indicador da capacidade de influenciar e de posicionar as populações no futuro da sociedade. Assim, a preservação da identidade nacional, na sociedade global, é decisiva para a capacitação em assuntos culturais, artísticos, científicos e tecnológicos, com suas claras dimensões econômicas.
É imprescindível cuidar do uso adequado da tecnologias aumentando a quantidade e a qualidade de conteúdos nacionais que circulam nas redes eletrônicas e nas novas mídias. O amparo às identidades culturais nos novos meios resultará em benefícios evidentes, na forma de incremento da atividade econômica em geral e de desenvolvimento da cidadania.

Universalização do Acesso

Com o advindo da internet surgem um novos questionamentos inerentes a como combater desigualdades e promover a cidadania através da rede. As tecnologias de informação e comunicação ainda não chegam à maior parte da população do planeta, em que pese o ritmo veloz de sua disseminação. Enquanto o mundo economicamente mais desenvolvido encontra-se envolto em um complexo de redes digitais de alta capacidade, utilizando intensamente serviços de última geração, uma parcela considerável da população dos demais países não tem acesso sequer à telefonia básica. O maior acesso à informação poderá conduzir a sociedades e relações sociais mais democráticas, mas também poderá gerar uma nova lógica de exclusão, acentuando as desigualdades e exclusões já existentes, tanto entre sociedades, como, no interior de cada uma, entre setores e regiões de maior e menor renda. No novo paradigma, a universalização dos serviços de informação e comunicação é condição necessária, ainda que não suficiente, para a inserção dos indivíduos como cidadãos.

Capacitação para a Sociedade da Informação

Na nova economia, não basta dispor de uma infra-estrutura moderna de comunicação; é preciso competência para transformar informação em conhecimento. É a educação o elemento-chave para a construção de uma sociedade da informação e condição essencial para que pessoas e organizações estejam aptas a lidar com o novo e, assim, garantir seu espaço de liberdade e autonomia. A dinâmica da sociedade da informação requer educação continuada ao longo da vida, que permita ao indivíduo não apenas acompanhar as mudanças tecnológicas, mas sobretudo inovar. Particularmente nos segmentos sociais de baixa renda e em regiões menos favorecidas, o analfabetismo permanece como realidades nacional. O desafio, portanto, é duplo: superar antigas deficiências e criar as competências requeridas pela nova economia. Nesse sentido, as tecnologias de informação e comunicação podem prestar enorme contribuição para que os programas de educação ganhem maior eficácia e alcancem desta vez maior numero de comunidades e regiões. Para tanto, contudo, é necessário que a capacitação pedagógica e tecnológica de educadores – elemento e indispensáveis para a adequada utilização do potencial didático dos novos meios e fator de multiplicação das competências – tenha paralelo ao desenvolvimento de conteúdo local e em português.

Informações e Serviços aos Cidadãos

Digamos como o Governo ao alcance de todos, com administração transparente, eficaz e centrada no cidadão. Essa é a grande contribuição que as tecnologias de informação e comunicação podem dar ao relacionamento do governo com os cidadãos. Emissão de documentos, prestação de informações ligadas aos serviços públicos, acompanhamentos das ações de governo e condução dos negócios públicos. A possibilidade de acesso aos serviços, de participação nas decisões e acompanhamento dos atos governamentais por parte de todos os cidadãos, portanto, impõe a adoção de meios e métodos digitais por parte do governo, em todos os poderes constituídos e níveis governamentais, do emprego das tecnologias de informação e comunicação em benefício da eficácia, responsabilidade, transparência e governança.

Implantação

A proposta de implantação do projeto prevê sua aplicabilidade em quatro regiões distintas do estado, cada qual com sua peculiaridade, conforme demonstram as sínteses regionais em anexo. Também destacam-se por estarem inseridas no contexto de abrangência social do projeto e possuírem algumas características especiais:

• Áreas de fronteira;
• Localidades remotas;
• Comunidades menos favorecidas e
• Localidades com baixo índice populacional
  

Baseado nisso, definem-se as localidades estaduais:

• Arquipélago do Bailique
  Localizado à Foz do rio Amazonas com o Oceano Atlântico, o Bailique concentra uma rica diversidade cultural e ambiental. Possui sua economia baseada na exploração sustentável da natureza como meio de desenvolvimento social.
  Comunicação Global no Bailique - Amapá
• Oiapoque
  Fronteira com a Guiana Francesa e a porta de entrada do Brasil, no extremo norte do território nacional.
  Comunicação Global no Oiapoque – Amapá
• Laranjal do Jari
  Localizado a sudoeste do estado e fronteira com o Pará, o município ficou conhecido através do Projeto Jari de Papel e Celulose instalado no estado do Pará. Sobrou para o lado da fronteira amapaense o crescimento desordenado das comunidades pelo grande volume migratório de trabalhadores no projeto.
  Comunicação Global no Jari - Amapá
• Rio Araguari
  Atravessando o estado de noroeste à nordeste com passagem pela região central, o Araguari ficou famoso pelo fantástico efeito da Pororoca em sua Foz. Em todo curso de suas margens, dezenas de pequenas comunidades utilizam de suas águas para a sobrevivência das famílias e a integração regional. Um rico acervo cultural e valiosa riqueza natural acompanham o rio em sua jornada rumo ao Oceano Atlântico.
  Comunicação Global no Araguari - Amapá

Arquipélago do Bailique

Para implantação do primeiro módulo do Projeto foi selecionado o Arquipélago do Bailique, localizado a leste do Estado, às proximidades da Foz do Rio Amazonas com o Oceano Atlântico. Com uma biodiversidade fantástica e uma cultura popular esquecida pelas inúmeras administrações que se sucederam, a região concentra uma multiplicidade de atividades priorizadas pelo Governo do Estado do Amapá, através do seu programa de desenvolvimento sustentável. Distante em cerca de 150 Km da Capital Macapá ou devido as características fluviais da região, aproximadamente 12 horas de transporte hidroviário, o Arquipélago, formado pelas ilhas de Bailique, Brigue, Curuá, Faustino, Franco, Marinheiro, Meio e Parazinho, concentra uma população de aproximadamente 8500 habitantes, oficialmente catalogadas em 37 comunidades. Várias atividades econômicas são desenvolvidas pela população, sendo que dentre as mais expressivas podemos destacar a pesca, extrativismo vegetal, industrialização do palmito, construção naval, agricultura de subsistência, comércio, apicultura e pecuária, diversificação econômica decisiva para escolha da região como um dos cenários estaduais para consolidação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Amapá. A rica variedade de recursos naturais privilegiam o crescimento de suas atividades econômicas através das experiências de desenvolvimento sustentável lá implantadas, proporcionando as comunidades locais o fortalecimento da cidadania e o reconhecimento de sua região como um ponto de referência para o Governo do Estado disseminar tais ações em outras localidades.

Laranjal do Jari

Distante cerca de 16h de barco ou aproximadamente 6h via transporte rodoviário, Laranjal do Jari localiza-se à margem esquerda do rio Jari, o qual separa o estado do Amapá do estado do Pará. Limita-se com os municípios de Vitória do Jari, Mazagão e Pedra Branca do Amapari, com o estado do Pará e com os países Suriname e Guiana Francesa e as vias de acesso às localidades vizinhas são feitas através de transporte fluvial e rodoviário estradas de terra. O município de Laranjal do Jari foi criado através de lei federal de 17 de dezembro de 1987, com aproximadamente 31.170 km2. Originou-se a partir do povoado do "Beiradão" localizado às margens do rio Jari, cujo nascimento deve-se principalmente ao projeto Jari e sua expansão e desenvolvimento. A Companhia Jari Florestal e Agropecuária LTDA, responsável pelo projeto, necessitava arregimentar mão-de-obra para o trabalho de exploração e reflorestamento de extensas áreas de florestas e indispensáveis às atividades da empresa. Muitos desses trabalhadores foram arregimentados de outros estados e contratados de forma temporária e indireta, causa principal da criação do povoado, única opção de moradia naquela ocasião. O crescimento espacial do município se deu ao longo do rio, haja vista a facilidade de abastecimento de água que o próprio oferecia. O relevo da parte sul do município, tem a presença de uma faixa de planície amazônica, com formação no período chuvoso sujeita a inundações periódicas. Ao norte encontramos o planalto cristalino das Guianas. Ao norte e nordeste encontra-se a Serra do Tumucumaque e ao leste é dividido pela Serra de Iratapuru. A hidrografia do município é composta pelo rio Jari e seus afluentes, pela margem esquerda, sendo que o rio possui boa navegabilidade até a cachoeira de Santo Antônio, representando grande importância turística e potencial para fornecimento de energia hidroelétrica. Sua população de aproximadamente 27000 pessoas, distribui-se em 80% na zona urbana e o restante na área rural e é basicamente derivada do processo migratório dos estados do Pará, Maranhão, Piauí e Ceara. No setor habitacional, a maioria das casas são construídas em cima dos rios, de madeira, coberta de telhas e palhas. Em média possuem dois compartimentos abrigando 4,99 hab/família. Não possuem foças e as necessidades fisiológicas são despejadas diretamente ao rio. Essas casas em forma de palafitas estão sempre sujeitas a enchentes no período de maior incidência pluviométrica e incêndios na época das secas. Economicamente, as principais atividades produtivas do município são: extração mineral, principalmente das jazidas de caulim, madeira, castanha-do-Brasil, agricultura de subsistência e em maior proporção o comércio varejista.

Oiapoque

O município de Oiapoque fez parte da Capitania de Cabo Norte em torno do qual, desde os primórdios do século XVI, holandeses, ingleses e franceses travaram com portugueses e brasileiros, lutas no afã de estabelecer ao sul do rio Oiapoque ou Vicente Pizón (como era conhecido), e ao norte como do rio Amazonas o domínio territorial e consequentemente a expansão dos impérios colonistas que representavam. Os primeiros habitantes foram os índios "Oiampis"que ocupavam o rio Oiapoque, os Galibis e Palikur, concentrados no vale do rio Uaçá e seus afluentes. Oiapoque em tupi guarani quer dizer OIAP-OCA ou casa dos Oiampis. Em 1907 o governo federal criou o Primeiro destacamento Militar, o qual servia de abrigo a presos políticos. Para consolidar a Soberania nacional sobre áreas limítrofes, face ao contestado franco-brasileiro, ergueu-se um monumento à Pátria, indicativo do marco inicial do território brasileiro em 1943, composto de citações do Hino Nacional e uma placa com os dizeres "Aqui começa o Brasil". Está localizado na parte mais setentrional do Brasil e do estado do Amapá. Limita-se ao Norte fazendo fronteira com a Guiana Francesa, ao sul com os municípios de Calçoene, Serra do Navio e Amapari. Ao leste é banhado pelo Oceano Atlântico e rio Cassiporé e a oeste com o município de Laranjal do Jari. Possui uma área de aproximadamente 24.900 Km2, sendo que 2056 Km2 são áreas de reservas biológicas do cabo Orange e 5145 Km2 de áreas indígenas do Uaçá, o que mostra ser o município uma importante área de preservação cultural e ambiental. Distante cerca de 600 Km da Capital Macapá, a única via de acesso é a BR-156 em sua maioria composta por trechos de terra, com trechos quase intrafegáveis no período de chuvas. O relevo do município é composto por planícies e a vegetação com matas de terra firme, várzeas altas e baixas, campos com abundância de gramíneas e matas litorâneas que constituem os manguezais. Dos quase 12000 habitantes, aproximadamente 3900 vivem em áreas indígenas, 390 famílias em zona rural e o restante, 7700 pessoas, vivem na zona urbana, que compreende Clevelândia do Norte e a sede do município. A população diversificada de origem possui predominância indígena. As principais atividades econômicas são: comércio com pequenos e médios estabelecimentos, o ouro e o artesanato dele derivado, com cassiterita, macassita e pedras preciosas. Na agricultura destacam-se a produção de farinha de mandioca, milho e arroz. Sua maior fonte de atração turística apresenta-se basicamente através de seus rios paradisíacos de Oiapoque, Uaça e Cassiporé, Lago do Muruani e Cabo Orange, bem como passeios na Serra de Tumucumaque e Monte Cajari. Como atividades culturais possui a festa do Turé, a principal atividades cultural das áreas indígenas e as festas de Nossa Senhora das Graças e de São Benedito.

Rio Araguari

O Amapá possui uma bacia hidrográfica constituída de muitos rios que se destacam pela sua importância econômica. Os rios amapaenses na sua maioria deságuam no Oceano Atlântico. O rio Araguari nasce na Serra de Tumucumaque e deságua no grande oceano. Esse rio possui 36 cachoeiras entre as quais merecem destaque: Cachoeira do Paredão onde fica a Hidrelétrica Coaracy Nunes a qual fornece energia elétrica para grande parte do estado e Cachoeira da Anta, do Arrependido, do Arrependidozinho, das Pedras, Mungubas, dentre outras. É neste rio que acontece o Fenômeno da Pororoca, um dos principais atrativos da região. Ao longo do rio verifica-se a presença das florestas de igapó, temporariamente inundadas em forma de ilhas, interceptada por campos naturais também inundáveis. Várias comunidades de diferentes municípios utilizam-se de suas águas como única forma de transporte para integração regional e fonte de alimento para suas famílias.

Expectativas

O avanço das tecnologias de informação e comunicação resultou no desenvolvimento de um grande número de aplicações, como telemedicina, ensino à distancia, comércio eletrônico etc., que podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos cidadãos e levar a competitividade das empresas. Em um mundo crescentemente globalizado, as transações econômicas entre países e as interações entre indivíduos e comunidades tendem a ser realizadas por uma infra-estrutura global, baseada em redes de alta velocidade. A implantação dessa infra-estrutura é hoje estratégica para a maior parte dos países e blocos econômicos, que percebem um enorme potencial de aplicações para melhorar sua competitividade e a qualidade de vida de seus cidadãos.

Os países que não acompanharem essa tendência correm o risco de ficar à margem do desenvolvimento da nova economia; em se tratando de países em desenvolvimento, como o Brasil, os desníveis tecnológicos em relação aos países avançados podem-se acentuar e as desigualdades sociais e econômicas aprofundarem-se ainda mais

A disponibilização de novas tecnologias de comunicação móvel de dados e a redução de seus custos de transmissão, permitirão que o projeto atinja novas metas na prestação de serviços à comunidade, abrindo cada vez mais as fronteiras do conhecimento para o exercício da cidadania.

A utilização de links mais velozes, possibilitará o acesso à world wide web de forma dinâmica e por conseqüência a utilização dos serviços de videoconferência, telemedicina, teleducação, e-commerce e uma séria de novos serviços objetivando que a comunidade realmente interaja com o resto do planeta.