- Identidade Cultural: fortalecimento da cultura local/regional com foco na difusão via internet;
- Universalização do acesso: facilidades de acesso aos serviços de internet;
- Capacitação para a Sociedade da Informação: iniciativas de preparação do cidadão e
- Informações e serviços: disponibilização de serviços e informações ao cidadãos
- Apoio à pesquisas sócio-ambientais desenvolvidas na região;
- canal tecnológico de comunicação entre a comunidade e o resto do mundo;
- ferramenta para treinamento e disseminação das TI existentes;
- divulgação da cultura, costume e atividades sócio-econômicas na internet;
- registro de informações sobre as atividades das comunidades e
- monitoramento das atividades governamentais desenvolvidas na região.
Gigantescos acervos de informação sobre os mais variados temas circulam hoje, em escala planetária e de forma acelerada, por meios da internet e das novas mídias eletrônicas. Em um contexto globalizado, o volume de informações disponíveis nas redes passa a ser um indicador da capacidade de influenciar e de posicionar as populações no futuro da sociedade. Assim, a preservação da identidade nacional, na sociedade global, é decisiva para a capacitação em assuntos culturais, artísticos, científicos e tecnológicos, com suas claras dimensões econômicas.
É imprescindível cuidar do uso adequado da tecnologias aumentando a quantidade e a qualidade de conteúdos nacionais que circulam nas redes eletrônicas e nas novas mídias. O amparo às identidades culturais nos novos meios resultará em benefícios evidentes, na forma de incremento da atividade econômica em geral e de desenvolvimento da cidadania.
Com o advindo da internet surgem um novos questionamentos inerentes a como combater desigualdades e promover a cidadania através da rede. As tecnologias de informação e comunicação ainda não chegam à maior parte da população do planeta, em que pese o ritmo veloz de sua disseminação. Enquanto o mundo economicamente mais desenvolvido encontra-se envolto em um complexo de redes digitais de alta capacidade, utilizando intensamente serviços de última geração, uma parcela considerável da população dos demais países não tem acesso sequer à telefonia básica. O maior acesso à informação poderá conduzir a sociedades e relações sociais mais democráticas, mas também poderá gerar uma nova lógica de exclusão, acentuando as desigualdades e exclusões já existentes, tanto entre sociedades, como, no interior de cada uma, entre setores e regiões de maior e menor renda. No novo paradigma, a universalização dos serviços de informação e comunicação é condição necessária, ainda que não suficiente, para a inserção dos indivíduos como cidadãos.
Capacitação para a Sociedade da Informação
Na nova economia, não basta dispor de uma infra-estrutura moderna de comunicação; é preciso competência para transformar informação em conhecimento. É a educação o elemento-chave para a construção de uma sociedade da informação e condição essencial para que pessoas e organizações estejam aptas a lidar com o novo e, assim, garantir seu espaço de liberdade e autonomia. A dinâmica da sociedade da informação requer educação continuada ao longo da vida, que permita ao indivíduo não apenas acompanhar as mudanças tecnológicas, mas sobretudo inovar. Particularmente nos segmentos sociais de baixa renda e em regiões menos favorecidas, o analfabetismo permanece como realidades nacional. O desafio, portanto, é duplo: superar antigas deficiências e criar as competências requeridas pela nova economia. Nesse sentido, as tecnologias de informação e comunicação podem prestar enorme contribuição para que os programas de educação ganhem maior eficácia e alcancem desta vez maior numero de comunidades e regiões. Para tanto, contudo, é necessário que a capacitação pedagógica e tecnológica de educadores – elemento e indispensáveis para a adequada utilização do potencial didático dos novos meios e fator de multiplicação das competências – tenha paralelo ao desenvolvimento de conteúdo local e em português.
Informações e Serviços aos Cidadãos
Digamos como o Governo ao alcance de todos, com administração transparente, eficaz e centrada no cidadão. Essa é a grande contribuição que as tecnologias de informação e comunicação podem dar ao relacionamento do governo com os cidadãos. Emissão de documentos, prestação de informações ligadas aos serviços públicos, acompanhamentos das ações de governo e condução dos negócios públicos. A possibilidade de acesso aos serviços, de participação nas decisões e acompanhamento dos atos governamentais por parte de todos os cidadãos, portanto, impõe a adoção de meios e métodos digitais por parte do governo, em todos os poderes constituídos e níveis governamentais, do emprego das tecnologias de informação e comunicação em benefício da eficácia, responsabilidade, transparência e governança.
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